terça-feira, janeiro 10, 2006

A arte de fazer canções

O título parece absurdo...não é que não gostasse de ser uma verdadeira criadora de canções,daquelas que nunca mais esquecemos e que associamos a muitas das passagens de uma vida.
Vem este título a prepósito de Francisco Buarque de Holanda e à obra maravilhosa que todos os dias nos encanta.Não vou dizer que o meu conhecimento das canções de Chico Buarque vém da infância ou dos bancos da escola...nada disso.Na verdade habituei-me a ouvir as canções deste criador de música,em finais dos anos 80.Na altura confundia-me muito com o Caetano Veloso e também aprendi a gostar de Maria Bethânea...São muitas as canções de nunca mais me esqueci e que estão ligadas a esse periodo,mas as Mulheres de Atenas é um tema a que ainda hoje recorro para ilustrar trabalhos relacionados com a mulher.
Bem,mas eu não quero falar-vos da importância da música do Brasil nos meus dias e momentos de emoção...
As canções do Francisco Buarque de Holanda saltam hoje para este meu diário,por outra razão:
A vida e obra de Chico Buarque é este trimestre o tema central da revista Textos e Pretextos.Uma publicação do Centro de Estudos Comparatistas com o apoio da Faculdade de Letras de Lisboa,cujo número sete é lançado esta 6ªfeira na Covilhã.Com 230 páginas,a Textos e Pretextos tem desta vez a coordenação de Ricardo Paulouro Neves,um companheiro das lides da rádio que fez o favor de partilhar comigo as emoções de entrevistar Chico Buarque e Caetano Veloso,outro magistral da música do Brasil que tantas vezes confundi.
Mas a Textos e Pretextos tem o dêdo de outra Fundanense;Margarida Gil dos Reis que é só a directora desta publicação.Não só pela qualidade deste número,bastante bem documentado sobre Chico Buarque,mas também pela edição dedicada a Eugénio de Andrade,quero deixar aqui o meu voto de confiança e sorte para os próximos projectos editoriais do Ricardo e da Margarida.

3 comentários:

Anónimo disse...

pois?

Å®t Øf £övë disse...

Dulcineia,
Adoro musica, é uma das paixões da minha vida.
Bjs.

Maria disse...

Presumo q seja fácil de encontrar essa publicação aqui em Lisboa! Talvez até na Faculdade de Letras não? Gostava de comprar
Beijos.

Eugénio de Andrade o poeta maior

 Fui à Póvoa. À terra do poeta nascido há uma centena de anos. Encontrei memória falada, orgulho e expetativa quanto à importância de Póvoa ...