quarta-feira, outubro 02, 2013

Fernando Paulouro, “Património Cultural de Interesse Público”

Uma plateia de amigos entre a assistência e os oradores que participaram no lançamento do segundo volume do livro Crónicas do País Relativo de Fernando Paulouro. Foi assim, na sexta-feira, na biblioteca municipal de Castelo Branco. Das intervenções destaque para as palavras proferidas pelo presidente da agência Lusa. Afonso Camões considerou o novo livro mais um exemplo do “grande esforço de cidadania”. Fernando Paulouro, apresenta um novo livro de crónicas “que mantêm uma extrema actualidade e que retractam o preço que esta Beira paga por ser Interior”, afirmou. Afonso Camões, enalteceu a “persistente insubmissão” que caracteriza a carreira de Fernando Paulouro e declarou o ex-director do Jornal do Fundão como “Património Cultural de Interesse Público”.
Numa sessão, a que compareceram dois amigos e jornalistas espanhóis, não faltou o elogio à “capacidade de resistência” de um homem que travou, nas páginas do Jornal do Fundão, muitas batalhas em defesa da região. O Poeta António Salvado revelou uma aparentemente desconhecida do grande público. “A batalha pela construção da galeria de arte moderna no Museu Tavares Proença”.
A geografia da Beira e os muitos projectos adiados ou concretizados marcaram a intervenção do autarca de Castelo Branco. Numa das últimas cerimónias públicas, antes do fim da carreira de autarca, Joaquim Morão enalteceu “um amigo cuja disponibilidade para promover a região é total e desinteressada”. “ O Fernando ainda não se retirou e com a sua pena ajudará a descobrir novos horizontes para a região”, prevê Joaquim Morão. “A verticalidade” do autor foram sublinhados por todos os oradores. Rui Jacinto, ex-presidente da CCDR do Centro, também esteve entre os intervenientes.
Diante tantos elogios, Fernando Paulouro diria que já “poderei morrer descansado”. Agradeceu “as palavras fraternas ou de atenção crítica” àquilo que escreve enaltecendo a presença dos amigos que “aqui vieram dizer coisas tão excessivas e para elas apenas encontro a explicação da amizade”. O autor de a Crónica do País Relativo sublinhou a importância de o novo livro ser lançado, uma vez mais, em Castelo Branco. “ Reafirmar a minha honra em ficar tão ligado a este ciclo da crónica do país relativo”, disse sobre Joaquim Morão.

O segundo volume do livro de Fernando Paulouro tem prefácio de Manuel António Pina, jornalista e escritor natural do Sabugal entretanto falecido.  A obra apresenta ainda um diário sobre “o trabalho dos dias” de quem não estando regularmente nos jornais continua a pensar uma região. Editado pela A23, o livro contém ainda um registo áudio, compilado por João Bento, sobre os dias em que Fernando Paulouro fez da mesa das conversas a extinta Rádio Jornal do Fundão.

Texto publicado na Rádio Cova da Beira Setembro 2013

quarta-feira, março 04, 2009

De volta

Quase dois anos depois de ter parado de escrever encontrei o caminho de volta ao meu próprio blog.
Diria que um problema técnico me foi afastando daqui.
E agora que (re)encontrei a minha password vou voltar a escrever e a estar mais presente.
Assim um pouco como a Primavera que se avizinha e começa a dar os ares da sua graça pelas terras da Cova da Beira, também eu regresso.

quarta-feira, novembro 15, 2006

Natal a quanto obrigas....

Não era suposto o pessoal andar todo a poupar?Mesmo os nossos municipios?
Parece que não...na minha e noutras cidades já se vêem as primeiras de corações de Natal.
São milhares de lâmpadas e luzinhas...2,5milhões de luzes numa das maiores cidades de Portugal, escrevia hoje no Público o Eduardo Prado Coelho.Será que acrise não chegou aos cofres municipais?E a luz que se gasta?
Dito assim,parece que não gosto de ver a urbe mais iluminada,que não gosto do Natal,que...que...
Nada disso.
Eu não gosto é que me entrem no bolso,me façam acreditar que a conjuntura económica é dificil,que a lei das finanças locais é um rude golpe nos cofres das autarquias..para depois ver os senhores autarcas a gastar milhões em decorações de Natal...

terça-feira, setembro 26, 2006

quarta-feira, setembro 13, 2006


Isso mesmo,o Festival da Transumância começa esta 6ªfeira na histórica vila de Alpedrinha-Sintra da Beira-dizem os turistas que desde há 4 anos reservam hotel nestas paragens para vir aos Chocalhos.
Já me estou a imaginar de visita e paragem obrigatória a uma das 50 tasquinhas e casas de artesanato que vão estar de portas abertas em Alpedrinha.
E a animação!!!Vai ser muito bom.
As ruas de Alpedrinha vão voltar a encher-se de gente.
Pessoas que não renegam às suas origens e outras,centenas de outras que vão descobrir esta pérola da Gardunha, pela primeira vez.
E no domingo de manhã,toca a levantar cêdo e acompanhar o rebanho de ovelhas no passeio pedestre pela calçada romana,que começa cêdo na cidade do Fundão e nos leva até à Sintra da Beira.É muito divertida a conversa entre pastores,chocalheiros e turistas.E as crianças encantadas com tantas ovelhas vão querer saber tudo sobre a Pastorícia e cada um dos elementos genuínos que caracterizam esta actividade.
Então...Cá ficamos à vossa espera!

Eugénio de Andrade o poeta maior

 Fui à Póvoa. À terra do poeta nascido há uma centena de anos. Encontrei memória falada, orgulho e expetativa quanto à importância de Póvoa ...